terça-feira, 5 de junho de 2012

Olá!! Seja bem vindo!

Semanalmente postarei artigos sobre alimentação, nutrição e saúde! Caso tenha alguma sugestão sobre assuntos a serem abordados, encaminhe uma mensagem.

Obrigada,

Um abraço,

Anna

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Por que procurar um nutricionista???


Você sabia que o nutriconista tem atividades privativas e é o profissional habilitado e capacitado para prescrever dietas, analisar e fazer orientações específicas sobre a sua alimentação?

A Lei 8.234, de 17 de setembro de 1991 regulamenta a profissão de nutricionista. A Resolução do Conselho Federal de Nutricionistas – CFN N° 380/ 2005, dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições.
            São atividades privativas do nutricionista, segundo artigo 3º (VII, VIII) e artigo 4º (VII e VIII) da Lei 8.234 e da Resolução do Conselho Federal de Nutricionistas: na área de Nutrição Clínica, compete ao Nutricionisa prestar assistência dietética e promover educação nutricional a indivíduos ou coletividades, sadios ou enfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição e dietética, visando a promoção, manutenção e recuperação da saúde. Cabe ao nutricionista prescrever, planejar, analisar, superviosionar e avaliar dietas.
Atribuem-se, também, aos nutricionistas, a prescrição de suplementos nutricionais, necessário à complementação da dieta, a solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico.
Ourtras área de atuação do nutricionista são:
- Alimentação coletiva – empresas que forncem serviços de alimentação coletiva, restaurantes comerciais, serviços de buffet e alimentos congelados, comissarias, alimentação escolar e alimentação do trabalhor.

- Saúde Coletiva – atividade de alimentação e nutrição realizadas em políticas e programas institucionais, de atenção básica e de vigilância sanitária.

- Docência – atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à alimentação e nutrição.

- Indústria de alimentos – atividades de desenvolvimento e produção de produtos.

- Nutrição em esportes – atividades relacionadas à alimentação e nutrição em academias, clubes esportivos e similares.

- Marketing na área de alimentação e Nutrição – atividades de marjeting e publicidade cinetífica relacionadas à alimentação e nutrição.

             São também atribuições privativas dos nutricionistas:
- Planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação dos serviços de alimentação e nutrição;
- Planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos;
- Auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética;
- Direção, coordenação, supervisãoe ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição;
- Ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins.

A Lei e a Resolução podem ser encontradas no site do Conselho Federal de Nutricionistas (www.cfn.org.br).

É importante que qualquer um dos serviços acima descritos, seja feito e acompanhado por um nutricionista, devidamente habilitado e registrado no conselho regional de nutricionistas.

Além disso todos somos diferentes do ponto de vista fisiológico, físico, metabólico, como de rotina, horário e atividades. O acompanhamento nutricional personalizado tem o intuito de respeitar e proporcionar orientações e planejamento alimentar de acordo com as necessidades e características de cada pessoa.

Entre em contato, esclareça suas dúvidas e agende uma consulta!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Tratamento para sobrepeso e obesidade


A obesidade pode ser considerada um acúmulo excessivo de gordura no organismo. Contudo, o grau de excesso de gordura, sua distribuição corpórea e as consequências para a saúde, variam entre pessoas obesas.
A prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade são aspectos importantes para a promoção da saúde, redução de morbimortalidade, prevenção de outras doenças crônicas não transmissíveis como pressão alta, diabetes, colesterol elevado e doenças cardiovasculares. Outras complicações incluem apnéia do sono, problemas psicossociais, problemas ortopédicos e diversos tipos de câncer.
A alimentação saudável para pessoas com sobrepeso e obesidade tem por objetivos melhorar o bem estar, possibilitar a proteção da saúde, prevenindo e controlando as co-morbidades e permitindo o alcance do peso adequado.
A OMS propõe a redução moderada na ingestão de energia como estratégia para a redução da massa corporal, associada a exercícios físicos e às mudanças nos hábitos cotidianos.
O tratamento não é a curto prazo, pois a perda de peso é gradativa. O corpo necessita de um tempo para que se acostume com sua nova condição. Perdas grandes e rápidas de peso geralmente não são sustentáveis e contribuem para a ocorrência do “efeito sanfona”. Além disso cada corpo tem um ritmo próprio. Assim a perda de peso, as mudanças na alimentação e no estilo de vida acontecem em tempos diferentes para cada pessoa, sendo de médio a longo prazos.
O acompanhamento nutricional para tratamento de sobrepeso e obesidade, visa adequar a alimentação e proporcionar hábitos alimentares saudáveis, em qualidade e quantidade, para favorecer o emagrecimento  e promover a saúde, para que depois que ocorra a perda de peso e alcance do objetivos, seja feita a manutenção do peso.
A redução de peso possibilita a diminuição dos probelmas mais comuns como dores na coluna, quadril joelhos e pernas, pelqa sobrecarga de peso sobre as articulações. Desta forma  a pessoa pode de movimentar melhor, o que além de trazer mais conforto, facilita a prática de educação física.


Cuidado: soluções rápidas de emagrecimento
 
            A procura por dietas emagrecem rapidamente tem sido um caminho buscado por uma parcela da população. Existem dietas que priorizam o consumo ou excluem um nutriente. Outras restrigem severamente o consumo de energia, ou estimulam o os jejuns prolongados e representam um risco para a saúde. Por não serem elaboradas e balanceadas, na maioria dos casos, essas dietas promovem a perda de massa muscular, água, eletrólitos, minerais e perda de peso, porém perda de pouca gordura. Além disso, dietas muito restritas são difíceis de ser seguidas por muito tempo e trazem prejuízoa à saúde.
           O acompanhamento nutricional para pessoas que querem e precisam emagrecer, deve ser feito de forma gradativa e respeitando as limitações, necessidades e objetivos individuais. A reeducação alimentar e adequação dos consumo de alimentos. Para ter uma alimentação saudável não é preciso excluir as preparações gostosas, mas é preciso equilibrar evitando os exageros e consumo frequente de alimentos altamente calóricos e pouco nutritivos.
Tão importante quanto o emagrecimento e a perda de peso, é adiquirir bons hábitos de vida, para manter a saúde e manter o peso!


 
Referências
BERNARDI, Fabiana; CICHELERO, Cristiane; VITOLO, Márcia Regina. Comportamento de restrição alimentar e obesidade. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 18,  n. 1, fev.  2005.
COUTINHO, Walmir. Etiologia da obesidade. Artigo de Revisão
FRANCISCHI, Rachel Pamfilio Prado de et al . Obesidade: atualização sobre sua etiologia, morbidade e tratamento. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 13,  n. 1, abr.  2000 .
GUIMARAES, Norma Gonzaga et al . Adesão a um programa de aconselhamento nutricional para adultos com excesso de peso e comorbidades. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 23,  n. 3, jun.  2010.
MURATE, Elenice Haruko. Atenção dietética e atividade física no tratamento de pessoas obesas e/ou com sobrepeso. UFPR – PROEC.
PINHEIRO, Anelise Rízzolo de Oliveira; FREITAS, Sérgio Fernando Torres de; CORSO, Arlete Catarina Tittoni. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 17,  n. 4, dez.  2004.
ROSADO, Eliane Lopes; MONTEIRO, Josefina Bressan Resende. Obesidade e a substituição de macronutrientes da dieta. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 14,  n. 2, ago.  2001 .

terça-feira, 10 de abril de 2012

NUTRIÇÃO - GESTANTES E NUTRIZES

       A nutrição durante a fase gestacional é de muita importância, para o bebê, para garantir o bom crescimento, desenvolvimento e para que nasça saúdável e para a mãe, para evitar ou tratar problemas que podem aparecer como diabetes gestacional, hipertensão arterial, constipação, má digestão, náuseas, vômitos e ganho insuficiente ou excessivo de peso.
       E se alimentar  bem durante a gravidez não significa “comer por dois” e sim “comer para dois”, de forma que proporcione em qualidade, quantidade, variedade e equilíbrio, alimentos saudáveis para a mãe e para o bebê.
        Para as nutrizes, mulheres que amamentam, o cuidado com alimentação também merece atenção. As necessidades de energia e outros nutrientes aumentam, pois o organismo produz leite. Além disso, o cuidado com a alimentação se faz necessário para que a mãe volte ao peso que tinha antes da gestação de forma saudável e gradual.


Atendimento Nutricional para Gestantes e Nutrizes

Gestantes
Avaliação e recomendações no período pré gestacional
Avaliação, recomendações e acompanhamento no período gestacional
Avaliação do consumo alimentar
Avaliação da composição corporal
Avaliação clínica
Verificação de exames laboratoriais
Elaboração de plano alimentar
Orientações e recomendações nutricionais
Reeducação alimentar
Orientações - Aleitamento materno

Nutrizes - Lactantes
Recomendações – Alimentação durante a amamentação
Acompanhamento para perda de peso
Orientações - Aleitamento materno
Nutrição do bebê no 1º ano de vida

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GESTANTES

       A gestação é um peíodo de grandes transformações fisiológicas. Tem  aproximadamente 40 semanas, e tem a finalidade de garantir o crescimento e desenvolvimento do bebê.  As necessidades nutricionais aumentam, e são necessárias adpatações, para suprir essa necessidade, podendo ser necessária suplementação de alguns nutrientes como ferro e ácido fólico.
       O estado nutricional da gestante e a ingestão alimentar adequada são fundamentais. A alimentação deve ser estabelecida, de acordo com o período de gestação, levando em consideração as alterações  em cada um dos três trimestres.
         
         A evolução da gestação pode ser dividida em três períodos: 
  • Primeiro trimestre:  neste período é comum e frequente que as gestantes sintam náuseas e vômitos, principalmente pela manhã, fato que pode dificultar a alimentação. É aconselhável  a ingestão de pequenas quantidades de alimentos a cada duas ou três horas.
  • Segundo trimestre (13ª a 27ª semana) e o Terceiro trimestre (acima da 28ª semana):  a ingestão de alimentos pode ser aumentada, pois é a partir desse período que há maior ganho de peso.  Ocorre uma adpatação do organismo da gestante às repercussões do desenvolvimento do bebê. 
       O ganho de peso é normal e depende do estado nutricional pré gestacional e gestacional, ou seja, o acompanhamento e recomendações de ganho de peso durante a gestação depende do peso que a mulher tinha antes de engravidar, e do peso que ganhou durante a gestação, em cada trimestre ou semana.
       Se a mulher não engordar o suficiente,  pode correr o risco de o bebê nascer prematuro ou com baixo peso. Por outro lado, se o ganho de peso é excessivo, pode aumentar os riscos de problemas como dor nas costas, varizes,  diabetes gestacional, parto prematuro, pressão alta e trabalho de parto prematuro.
       É importante também, que a gestante faça o pré natal, o acompanhamento médico, desde os primeiros meses da gravidez. São realizados exames laboratoriais,  ultrassonografias, acompanhamento de ganho de peso e recebem orientações gerais.
      Contudo, a alimentação adequada, equilibrada e variada  tem como objetivo  garantir a saúde da mãe e do bebê durante a gestação, no nascimento e evita problemas de saúde.

Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Assistência Pré-natal. Manual técnico. Brasília; 2000.
Dutra-de-Oliveira JE, Marchini JS. Ciências Nutricionais. 3ª Edição. São Paulo: Sarvier,2003.
Galisa MS, Esperança LMB, Sá NG. Nutrição:conceitos e aplicações. São Paulo: M. Books; 2008.
Projeto Diretrizes – Terapia Nutricional na Gestação – Sociedade Brasileira Nutrição Parenteral e Enteral – Associação Brasileira de Nuitrologia. 2011
VITOLO, Márcia Regina. Da gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Ed. Recihmann, 1998.



NUTRIZES

      Nutriz é a mulher que amamenta no período que se inicia logo depois do parto até o desmame da criança.
        Durante a gestação o organismo se prepara para a lactação. A mãe acumula uma grande quantidade de reservas lipídicas (gordura), principalmente no tecido adiposo que são utilizadas para satisfazer grande parte das necessidades energéticas da mãe e favorecer a produção de leite.
       As necessidades nutricionais da mãe, principalmente de energia, proteinas, vitaminas e minerais aumentam no período de amamentação. O aporte adicional de energia depende do estado nutricional da mãe antes da gestação e do ganho de peso durante a gravidez.
       Quando o organismo materno está se preparando para lactar, produzir leite materno, nem sempre consome a quantidade necessária de calorias. Se estiver amamentando, o organismo irá retirar da reserva acumulada. Se a amamentação for exclusiva, ou seja, se o bebê estiver consumindo apenas o leite materno, a quantidade retirada das reservas será maior. As mães que param de amamentar precocemente por algum motivo, conservam as calorias que seriam usadas para produzir o leite. Assim, a mãe conservará uma parte do peso que ganhou na gestação e demorará mais tempo para voltar ao peso pré – gestacional, que tinha antes da gravidez.
       A maioria das mulheres querem perder, o mais rápido possível, os quilos que ganharam durante a gestação. As dietas muito restritas, para perda de peso rápida logo depois do nascimento do bebê, não ajudam a receber os nutrientes essenciais para a produção de leite, nem a manter a saúde, que são prejudiciais à mãe e ao bebê. A perda de peso deve ser gradual, de forma saudável e sabe-se que a amamentação colabora com a perda de peso.
       Ao amamentar, se a mãe perceber algum efeito na criança de algum componente da sua alimentação, pode-se indicar retirar o alimento da dieta e reintroduzi-lo, e observar a reação da criança. Os alimentos imprópios variam de bebê para bebê por isso, é importante a mãe estar atenta as reações de seu filho e à sua alimentação.
       Não são recomendáveis nesse período, as frituras, os alimentos que transmitam odor e sabor desagradável ao leite (alho ou cebola em excesso), alimentos que eventualmente possam causar intoxicações (ostras e mariscos), o fumo, as bebidas alcoólicas e o excesso de chá e café.
       Mais de 80% do leite materno é constituído por água, portanto é muito comum as mães sentirem sede. Por isso, é importante o consumo de líquidos, principalmente água, e outros tipos como sucos de frutas naturais, leite, água de coco e chás (exceto mate e chá preto).

Referências:
Accioly E, Saunders C, Lacerda EMA. Nutrição em Obstetrícia e Pediatria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002.
Galisa MS, Esperança LMB, Sá NG. Nutrição:conceitos e aplicações. São Paulo: M. Books; 2008.
Programa de Mobilização e Educação para o Consumo Alimentar – Aleitamento Materno – Prefeitura de Belo Horizonte – 2010.
REA, Mariana F. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher, Jornal da Pediatria, v. 80, n. 5, 2004.
VITOLO, Márcia Regina. Da gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Ed. Recihmann, 1998. 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

NUTRIÇÃO - ADULTOS

     A nutrição na fase adulta, tanto para homens como para mulheres,  é importante para manutenção do bem estar,  do peso ideal corporal e preveção, tratamento ou controle de doenças como desnutrição, anemia, hipovitaminoses, obesidade, diabetes, colesterol elevado e hipertensão. 
  Durante esse período, as pessoas são geralmente mais produtivas e tem mais atividades: estudam, trabalham, desenvolvem seu próprio estilo de vida, seus valores e atitudes.
     A alimentação deve ser  variada e adequada as necessidades de cada pessoa: sexo, peso, estatura, prática ou não de atividade física, apresentação de  algum problema de saúde, religião, cultura, hábitos alimenatres e atividades do dia-a –dia.


Atendimento Nutricional para Adultos

Avaliação Nutricional
Avaliação do consumo alimentar
Avaliação da composição corporal
Avaliação clínica
Verificação de exames laboratoriais
Elaboração de plano alimentar
Orientações e recomendações nutricionais
Reeducação alimentar

 
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição.Guia alimentar para a população brasileira : promovendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde, Secretariade Atenção à Saúde, Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Galisa M.S., Esperança L.M.B., Sá N.G. Nutrição:conceitos e aplicações. São Paulo: M. Books; 2008
MAHAN, L.K., ARLIN, M.T. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 8.ed. São Paulo : Roca, 1995.

terça-feira, 3 de abril de 2012

NUTRIÇÃO - ADOLESCENTES

            A adolescência é um período de intensas transformações físicas, psicológicas e comportamentais. 
As necessidades nutricionais são influenciadas pelo aumento na velocidade de crescimento (estatura e ganho de peso), desenvolvimento físico e maturação sexual (desenvolvimento de características sexuais – feminias e masculinas). Estas podem ser especiais se o adolescente participar de modalidades espotivas intensas ou se a adolescente engravidar. Embora adolescentes masculinos e femininos ganhem peso, existe uma grande diferença entre os sexos. Em geral,  as meninas ganham mais gordura corporal e os meninos mais massa muscular.
Nesse período há mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares que podem ser interferidos por fatores psicológicos, sócio – econômicos e culturais. Os adolescentes passam gradativamente maior tempo fora de casa, na escola, em cursos e com os amigos. Esses são fatores que também influemciam na escolha dos alimentos.
Grande parte dos comportamentos adquiridos, são mantidos ao longo da vida.  É o momento privilegiado para intervenções na área da saúde e da nutrição, tendo em vista a adoção de hábitos de vida saudáveis, a promoção da saúde e prevenção de doenças na vida adulta. Pode-se evitar erros ou vícios alimentares, que poderão acarretar danos à saúde.

          
 
Atendimento Nutricional para adolescentes

Avaliação Nutricional
Avaliação do consumo alimentar
Avaliação da composição corporal
Avaliação clínica
Verificação de exames laboratoriais
Elaboração de plano alimentar 
Orientações e recomendações nutricionais
Acompanhamento do crescimento
Atividades - Reeducação nutricional 



Referências:
CAROBA, et al. Consumo alimentar de adolescentes matriculados na rede pública de ensino de Piracicaba – SP. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, n. 12, v. 1, 2005.
FRANÇA, A.A, et al. Hábitos alimentares e estilo de vida de adolescentes estudantes na rede pública de ensino da cidade de Maringá – PR. Iniciação Científica, CESUMAR, v.8, n. 2, p. 175-183.
GAMBARDELA, A.M.D, et al. Prática alimentar de adolescentes. Rev. Nutrir., Campinas n. 12, v. 1, jan./ abr., 1999.
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutriçãoe dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2002.
NÓBREGA, F. J. Distúrbios da Nutrição. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.

Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia Manual de orientação: alimentação do lactente, alimentação do pré-escolar, alimentação do escolar, alimentação do adolescente, alimentação na escola - São Paulo: Nutrologia, 2006. 64 p.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

NUTRIÇÃO - IDOSOS

O envelhecimento faz parte do ciclo natural da vida. O organismo se submete a diversas alterações físicas, metabólicas e funcionais, e ocorre perdas das funções, decorrentes do declínio do ritmo biológico. As modificações biológicas próprias deste processo incluem a redistribuição da massa corporal (diminuição de massa magra e de líquidos corporais, e aumento da massa de gordura),  diminuição do metabolismo basal, diminuição de vários órgãos (como rins, fígado e pulmões e uma grande perda de músculos esqueléticos.
O declínio natural das funções com a idade, leva à menor eficiência na absorção e no metabolismo dos nutrientes e pode afetar o estado nutricional de idosos.
Um estilo de vida saudável, com hábitos alimentares adequados e prática de atividade física, pode influenciar sobre as condições de saúde e expectativa de vida, reduzindo ou retardando as mudanças e doenças que surgem com o envelhecimento.
            Rotinas saudáveis, trazem benefícios para a saúde nas diferentes idades, inclusive nas mais avançadas. A alimentação do idoso deve contemplar as necessidades para manutenção saúde, tratamento e/ou prevenção de doenças, deve ser de fácil digestão, pouco volumosa, com consistência adequada à dentição, e de forma a preservar o prazer de se alimentar.

Atendimento Nutricional para Idosos 

Avaliação Nutricional
Avaliação do consumo alimentar
Avaliação da composição corporal
Avaliação clínica
Verificação de exames bioquímicos
Elaboração de plano alimentar
Orientações e recomendações nutricionais

 

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Em razão da expansão da expectativa de vida e do aumento de idosos, a distribuição etária da população mundial, tem apresentado alterações.  Assim como outros países, o Brasil está passando por um processo de envelhecimento rápido e intenso. Pesquisas e estatísticas indicam que entre os anos de 1980 e 2000, o grupo de menores de 15 anos apresentou uma redução de 22%, enquanto que a população com 65 anos ou mais aumentou 47%. Em 2000, os brasileiros com 60 anos ou mais, já representavam 8,6% da população total.  Até o ano de 2025, estima-se que pessoas acima de 65 anos aumente 8,9 vezesm e pessoas acima de 80 anos, 15,6 vezes.Nosso país estará entre as dez maiores populações de idosos do mundo.
No Brasil, a denominação pessoa idosa é usada para se referir as pessoas quem têm 60 anos ou mais.
Cada pessoa envelhece num ritmo próprio. Ao comparar duas pessoas que têm a mesma idade em anos, pode-se notar ritmos diferentes de envelhecimento. Uma pode aparentar estar mais jovem ou em melhores condições físicas ou mentais que a outra. O envelhecimento é um processo contínuo que começa no momento da concepção e só termina com a morte.
 Diversos são os fatores que afetam o estado nutricional e o consumo alimentar nos idosos. Alguns são provenientes de modificações fisiológicas, próprias e comuns do envelhecimento como alterações no funcionamento do  sistema digestório, alterações na percepção sensorial e diminuição da sensibilidade à sede. Outros fatores são influenciados pelas enfermidades presentes, e  por fatores relacionados com situação social, psicológica, econômica e familiar.
 A desnutrição e a obesidade são duas formas de má alimentação que afetam idosos. A desnutrição merece atenção especial por sua grande associação com a morbimortalidade. Em geral, as causa de perda de peso e possível desnutrição em idosos são: 
  • presença de doenças graves;
  • efeitos colaterias de medicamentos;
  • alterações no sistema digestivo – redução na capacidade de de digerir e absorver os alimentos;
  • depressão, alterações cognitivas (demência);
  • diminuição na secreção de saliva, dificuldade para mastigar; engolir,  presença de refluxo, perda dos dentes;
  • alteração do paladar;
  • dificuldade de comprar e/ou preparar os alimentos
  • fatores sociais e econômicos,como a pobreza ou dificuldade para adquirir alimentos
  • alterações motoras
A magreza excessiva e a desnutrição, diminuem o vigor e a sensação de bem estar.A obesidade predispõe outros problemas de saúde como doenças cardiovasculares, hipercolesterolemias, diabetes, pressão alta e pode reduzir a longevidade.
Outros problemas de saúde que podem ser observados e que afetam o estado nutricional de alguma forma são: diminuição da imunidade, perda da força motora, perda de massa óssea, osteoporose, doenças renais, problemas psicossociais (isolamento social, depressão, medo, mudança na rotina e nos hábitos) e neurológicos (Alzheimer, Mal de Parkinson e outras afecções neurológicas degenerativas).
Rotinas saudáveis, trazem benefícios para a saúde nas diferentes idades, inclusive nas mais avançadas. A alimentação do idoso deve contemplar as necessidades para manutenção saúde, tratamento e/ou prevenção de doenças, deve ser de fácil digestão, pouco volumosa, com consistência adequada à dentição, e de forma a preservar o prazer de se alimentar.

Referências
Avaliação do estado nutricional de idosos . Educação Continuada - Nutrição na maturidade – Nestlé.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Alimentação saudável para a pessoa idosa: um manual para profissionais de saúde. Editora do Ministério
da Saúde, 2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição.Guia alimentar para a população brasileira : promovendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde, Secretariade Atenção à Saúde, Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
CAMPOS, Maria Tereza Fialho de Souza, et al. Fatores que afetam o consumo alimentar e a nutrição do idoso. Rev. Nutr., Campinas, v. 13, n. 3, set.,/dez., 2000.
CASTILHO, Anna Christina. Nutrição e o processo de envelhecimento. Disponível em: http://www.nutricaoclinica.com.br.
CERVATO, Ana Maria et al . Educação nutricional para adultos e idosos: uma experiência positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 18,  n. 1, fev.  2005 .
CESAR, Thais Borges; WADA, Silvia Regina; BORGES, Renata Gracioso. Zinco plasmático e estado nutricional em idosos. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 18,  n. 3, jun.  2005 .
Galisa M.S., Esperança L.M.B., Sá N.G. Nutrição:conceitos e aplicações. São Paulo: M. Books; 2008.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de pesquisas. Departamento de população e indicadores sociais. Perfil de idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil. Rio de Janeiro, 2002.
NOGUES, R. Factores que afectam la ingesta de nutrientes em el anciano y que condicionan su correcta nutricion. Nutricion clinica, v. 15, n.2, 1995.
SAMPAIO, Lílian Ramos. Avaliação nutricional e envelhecimento. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 17,  n. 4, Dec.  2004 .